PRÓTESE DE PANTURRILHA
Cirurgia da "Batata da perna"
As próteses ou implantes de panturrilha são utilizadas na cirurgia plástica de aumento das panturrilhas, sendo um procedimento cirúrgico para melhorar o formato e o volume das pernas. Ao aumentar o volume dessa região, o contorno das pernas, em relação às coxas, torna-se mais harmônico.
São utilizadas próteses de silicone com formato específico para esta região do corpo
Indicação
A prótese de panturrilha é indicada para pacientes que apresentam pouca projeção na região da panturrilha, mais conhecida como “batata da perna”.

Duração da cirurgia
A duração do procedimento é de aproximadamente uma a três horas.
Anestesia
Preferencialmente peridural, embora em alguns casos possa ser utilizada anestesia geral.
Tempo de internação
A maioria dos pacientes necessita de um dia de internação. Alguns recebem alta no mesmo dia da cirurgia.
Pós-operatório

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Após o término da cirurgia, são colocadas faixas sobre a área operada;
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O paciente deve dormir em posição que evite pressão nas pernas;
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É considerado normal o aparecimento de inchaço e roxidão por 10 a 20 dias após o procedimento, sendo que inchaços menores podem persistir por seis meses ou mais;
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Após a alta, o paciente deve manter repouso relativo e usar meia compressiva;
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Recomenda-se drenagem linfática uma semana após a cirurgia.
Cicatrizes
As cicatrizes são discretas porque ficam nas dobras da parte posterior dos joelhos.
Recuperação completa
Após a cirurgia já se nota grande modificação do contorno da perna. Todavia, o resultado definitivo só será efetivamente observado entre seis meses e um ano após a realização do procedimento cirúrgico.
Complicações/Riscos
Não só em cirurgia plástica, como em qualquer especialidade cirúrgica, as possibilidades de intercorrências devem ser conhecidas pelo paciente. Não há procedimentos cirúrgicos, assim como cirurgiões, com 100% de resultados excelentes e 0% de intercorrências/complicações. Por isso, o paciente deve ser previamente informado (verbalmente e por meio dos termos de consentimento) de que existem riscos e quais são eles.
Uma vez que decida passar pelo procedimento cirúrgico, é porque entende que os riscos são aceitáveis (na maioria das cirurgias os riscos são muito baixos de fato) e confia em seu cirurgião.
Importante lembrar que os órgãos reguladores (CRM, ANVISA, Ministério Público, entre outros) não permitem que cirurgiões executem procedimentos com riscos muito altos e que não sejam cientificamente comprovados como seguros.
Assim, é dever do cirurgião informar ao paciente que a literatura médica reporta riscos, baixos para a maioria dos procedimentos cirúrgicos, mas que não podem ser ignorados.
Segue abaixo um resumo do que o paciente deve saber:
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Sangramento, infecção, seroma, hematoma, necrose de pele, irregularidades, assimetrias, abertura da ferida, alterações da sensibilidade;
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Risco raro de trombose venosa (coagulação do sangue dentro das veias) e evolução para embolia pulmonar (migração do coágulo para o pulmão);
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Complicações decorrentes da anestesia, como alergia a medicamentos (choque anafilático), hipertermia maligna, cefaleia (dor de cabeça) pós-peridural e outras.