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RINOPLASTIA

Cirurgia do Nariz

Em uma Rinoplastia, podem ser modificados o tamanho, o dorso (ossinho), o tamanho das narinas, a largura a ponta e os desvios do nariz. Por ser o ponto central do rosto, o nariz deve estar em sintonia com as demais estruturas da face. O equilíbrio estético da face deve ser respeitado, mantendo a autenticidade e a naturalidade. A Rinoplastia precisa ser eficiente em melhorar a estética facial, mas também precisa valorizar, manter ou melhorar a funcionalidade e a respiração.

 

Cada paciente tem uma constituição nasal específica. Pode-se corrigir e aperfeiçoar o nariz, levando-se em consideração o formato da face, a etnia, o biótipo e até a personalidade de cada paciente.A escolha do formato final deve ser baseada na anatomia da face e não em resultados cirúrgicos de amigas ou celebridades. Ao cirurgião cabe salientar ao paciente o que é possível melhorar dentro desse contexto.

Indicação

  • Na rinoplastia estética busca-se obter a harmonia do nariz na face e assim melhorar a estética facial;

  • Está indicada para a correção de sequelas de traumas nas rinoplastias reparadoras.

  • Pode ser associada com cirurgias para correção da função respiratória (ex: desvio de septo).

Idade

As rinoplastias com fundamento estético são realizadas após o completo desenvolvimento do esqueleto da face, geralmente a partir dos 15 anos. Nos casos em que o nariz é injuriado (fraturas ou traumas diversos) pode-se realizar uma rinoplastia reparadora em qualquer idade.

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Duração da cirurgia

O tempo cirúrgico varia em virtude das múltiplas técnicas que podem ser empregadas e de acordo com os objetivos de cada cirurgia. As cirurgias estéticas convencionais duram em média três horas e meia.

Anestesia

Pode ser local com sedação ou geral.

Tempo de internação

Para a maioria dos pacientes 24 horas se não houver intercorrências.

Pós-operatório

  • Na maioria dos casos não se usa tamponamento das narinas, todavia há casos em que o tamponamento das narinas (uma ou ambas) se faz necessário para coibir sangramentos. Logo pode-se necessitar usar tampão nas narinas durante 24 a 48 horas;

  • Para estabilizar os ossos nasais e também para diminuir a incidência de inchaço, utiliza-se um gesso, ou produto plástico equivalente, sobre o dorso do nariz por cerca de oito dias;

  • Evitar traumas nasais e sol por no mínimo dois meses;

  • Não se deve usar óculos por algumas semanas nos casos de rinoplastia em que foi necessário realizar a fratura dos ossos nasais para se obter um dorso mais harmônico;

  • Inchaço menor persiste por até seis meses ou mais.

Cicatrizes

No geral, as cicatrizes são Internas. Quando necessário, cicatrizes externas são feitas na columela e nas asas, para serem pouco aparentes.

Recuperação completa

  • Após duas semanas, o inchaço e os roxos desapareceram parcialmente, porém o nariz ainda ficará “grosso” por alguns meses;

  • O resultado definitivo é alcançado após 06 meses a 01 ano, porém já são notáveis mudanças após algumas semanas.

  • Alterações de remodelação cicatricial podem influenciar o resultado até aos 18 meses do pós-operatório.

Complicações/Riscos

Não só em cirurgia plástica, como em qualquer especialidade cirúrgica, as possibilidades de intercorrências devem ser conhecidas pelo paciente. Não há procedimentos cirúrgicos, assim como cirurgiões, com 100% de resultados excelentes e 0% de intercorrências/complicações. Por isso, o paciente deve ser previamente informado (verbalmente e por meio dos termos de consentimento) de que existem riscos e quais são eles.

 

Uma vez que decida passar pelo procedimento cirúrgico, é porque entende que os riscos são aceitáveis (na maioria das cirurgias os riscos são muito baixos de fato) e confia em seu cirurgião.

 

Importante lembrar que os órgãos reguladores (CRM, ANVISA, Ministério Público, entre outros) não permitem que cirurgiões executem procedimentos com riscos muito altos e que não sejam cientificamente comprovados como seguros.

 

Assim, é dever do cirurgião informar ao paciente que a literatura médica reporta riscos, baixos para a maioria dos procedimentos cirúrgicos, mas que não podem ser ignorados.

É dever do cirurgião é informar o seu paciente sobre possíveis intercorrências.

 

Segue abaixo um resumo do que o paciente deve saber:

  • Embora raras, são citadas como possíveis intercorrências: sangramento, infecção, hematoma, necrose de pele, retração de mucosa e pele, obstrução nasal, extrusão de cartilagens, irregularidades, assimetrias e alterações da sensibilidade;

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